terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

TEXTO SOBRE O GOLPE MILITAR

                    DEMOCRACIA FUZILADA, ARROGÂNCIA E MAIS NADA

Mil novecentos e sessenta e quatro,
Arrancaram as pétalas das flores.
Nosso sonho democrático,
Viveu momentos de horrores.

O capital estrangeiro,
Viu-se aqui ameaçado.
A implantação de um modelo socialista,
Era algo perigoso, que deveria ser rechassado.

Duas décadas de horror,
De militarismo exacerbado.
Onde muitos inocentes,
Pagaram sem ter pecado.

Sobre um discurso falço moralista,
Argumentando que era para proteger o estado.
Quem ousou levantar a voz,
Foi taxado de subverssivo, dissimulado...

Preso e posto nos porões,
Foram covardemente torutados.
Muitos, ainda hoje seus parentes,
Não sabem aonde estão os corpos sepultados.

Quando era alguém mais influente,
Eram no mínimo exilados.
Como criminosos nocivos à nação,
Muitos foram assim tratados (deportados).

Sem falar nos atos intitucionais,
Que negava qualquer liberdade.
Rasgando a constituição,
e impondo a prepotência, a maldade.

Decretava estado de sítio,
Caçava direitos políticos.
Bionicamente nomeavam os governantes,
Que preenchessem os maldosos requisitos.

O abuso de poder,
Era a pauta principal.
Valia o que determinava o chefe político,
E para o povo o escambal.

O caso vladimir Herzog,
Mais conhecido por Valdo.
Morto covardemente na prisão,
E a imprensa oficial afirmou que ele tinha se suicidado.

Os chamados anos de chumbo,
De fechamento do congresso.
De invasão da UNB,
Com o ato institucional nº5, perverso.

Os governos não eram eleitos,
Eram simplesmente nomeados.
Quem ousasse descprdar,
Era brutalmente torturados.

Perseguições e violências, institucionalizada,
E a propagando oficial.
Passava a imagem falça,
De que tudo estava normal.

Pau de arara, choque elétrico,
E tantas outras forma de tortura.
Sujou de sangue meu país,
Na mais perversa e covarde ditadura.

Mais apesar da repressão,
Ninguém calou nosso grito.
Porque muitos tapas foram dados na alma,
E ninguém mata o espírito.

Lá na alma dos poetas,
Tinha um segredo escondido.
Uma forma de protestar,
Mesmo quando proibido.

Para driblar a sensura,
As peserguições dos DOPS e DIP.
Essas iluminadas criaturas,
Agiram assim acredite!

Falaram subjetivamente,
Zé Ramalho em seu gado novo.
Chico Buarque em seu cale-se,
Mostrou a revolta de um povo.

Raul Seixas com metamorfose ambulante,
Ou no metrô linha 7,4,3.
Embaraçou a cabeça,
De quem pensava ser dono da vez.

Hoje se pede justiça,
Na comissão da verdade.
Quem torturou diz ser revanche,
Quem sofreu pede,...solidariedade.

Nomes hoje de tais militares malvados,
Emporcalham prédios públicos e ruas do meu estado.
Valorização aos torturadores,
Isso precisa ser mudado.

Tem uma lei (tramitando na assembléia),
Revendo esse episódio sórdido, mal fadado.
É triste ver o opressor,
Pelo oprimido ser aclamado.

Replica do estado novo Nazismo,
Os militares usaram e abusaram.
Escolados no facismo,
Para o povo nem ligaram.

Pagina infeliz do nosso pais,
Vergonha para o nosso povo.
Precisamos lembrar do recento passado infeliz,
Para evitar que voltem de novo.



                                                                               Altor: Prof.Antonio Dantas Santos

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